Em tempos que a interação entre as pessoas se dá a todo momento, e que palavras como conectividade fazem parte do cotidano de todos nós, é sempre opotuno, pelo menos pra mim, o questionamento sobre o quer seria mesmo estar conectado. É fácil se fazer valer das ferramentas disponíveis para mandar um abraço, um beijo, ou um simples alô pra quem quer que seja esteja onde estiver. Mas o quanto será que há de sinceridade nisso tudo? Hoje fui agraciado como uma das mais carinhosas demonstrações de afeto possíveis, e ela veio à moda antiga, num pedacinho de papel, que viajou um bocado, passou por bolsos, tomou ônibus e tudo mais. E chegou às minhas mão e me fez sentir especial por uns instantes, quer perduram até agora enquanto escrevo essas palavras. Papel recheado de letrinhas delicadamente desenhadas que vieram dar conta de boas novas. É sempre bom ter reatados os laços, mais que isso nunca permití-los desatar. Beijo grande pra moça da casinha verde, que me ensinou o que é vaticinar.
♫ Soprando aos ouvidos: Nobody's here - Devin Townsend ♪
♫ Soprando aos ouvidos: Nobody's here - Devin Townsend ♪