quinta-feira, novembro 30, 2006

Saudade

Sinto falta das convidativas curvas,
da silhueta que exclama contra a luz do sol,
do cheiro incompárável,

Do risco inerente
Do desafio
De todos os prazeres que me proporcionou,
Do azul que ostentas lá do alto
E que poucos puderam ver de tão perto.

Sinto falta do silêncio que te rondas
Da imponência de tua altura
E da cumplicidade que só quem lá esteve
pôde experimentar

Árida fonte da juventude
Que inunda a alma de quem já esteve
no topo de uma montanha.


Soprando aos ouvidos: A Pedra mais alta - O Teatro Mágico