segunda-feira, abril 23, 2007


Vez ou outra me perguntam o que me leva a deixar o "conforto" de casa e partir em direção a toda sorte de desventura que ambientes inóspitos como o alto de uma montanha possa se revelar.
Nos meus raros momentos de folga, é tudo que tenho pensado em fazer: pisar onde ainda antes não tenha pisado, ir mais alto, ir mais longe. Dessa busca nesceu uma simbiose quase perfeita, que me impede de sucumbir ao cansaço e aos imprevistos que cedo se revelam aos frágeis animais que somos. Tão vaidosos do alto de nossos egos e mais vulneráveis que qualquer inseto em qualquer ambiente mais hostil do que nossas salas de estar.
Cercado na maioria das vezes por um silêncio capaz de nos jogar pra dentro de nós mesmos, aida não encontrei divã melhor que o cume de uma montanha. Verdadeiros testes psicológicos se desenrolam a qualquer sinal de imprevisto quando se está tão londe de qualquer facilidade, revelando as mais inusitadas faces que você sequer possa imaginar que carregue dentro de si.
Ainda não econtrei resposta pra esse mistério, talvez por isso eu sempre volte, certo de que eu já descobri que a vida de verdade acontece lá fora. Bem longe da internet e da TV a cabo.



"Home is where your heart belongs"


Soprando aos ouvidos: The main monkey business - Rush