
(8:30) O telefone que toca traz as primeiras evidências de que eu não era o único disposto a aproveitar o máximo do dia ensolarado que bradava lá fora. E os primeiros contatos davam conta de que a aventura envolveria pedal, estrada, montanha e pôr-do-sol.
(12:00) Deixo pra trás mais um dia de trabalho e toda sua desgastante rotina. Sensação de dever cumprido mais uma vez. Agora depois de uma breve refeição eu teria que me deslocar até onde residem os dois irmãos-lobos. O que me exigiria cerca de uma hora de pedal morro acima, debaixo de um agradável sol de verão e viria a ser um bom aquecimento. Ter amigos que moram tão mal acabou servindo pra alguma coisa. E eu queria tê-los por perto na
jornada de hoje. Além dos irmão-lobo, JR e seu pangaré nos encontrariam no trecho final da epopéia, um trekking curto seguido de contemplação do poente do astro rei, que com horário previsto para as 18:28 ditaria o ritmo que deveríamos manter nas pedaladas. Sobre o asfalto que “tremia” partimos então estrada afora.
*continua em Com a Cabeça nas Nuvens, quando a preguiça do Srº Schanuel permitir.
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